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Sexta-feira, 22 de Março de 2013

MORREU O MÁRINHO

Há uma passagem na Bíblia sobre o episódio de “A cura do surdo-mudo”, que nos conta que trouxeram até Jesus um homem que era surdo e mal podia falar, suplicando que o curasse. Jesus afastou-o da multidão, colocou-lhe os dedos nos ouvidos e em seguida cuspiu e tocou na língua do homem e erguendo os olhos aos céus, disse-lhe: “Efatá!”, que significa “abra-se!”. Com isso, os ouvidos do homem se abriram, sua língua ficou livre e ele começou a falar correctamente”.

Mário Pereira, carinhosamente conhecido, por familiares e verdadeiros amigos, por ‘Márinho’ ou por alguns quase pejorativamente por ‘Mudo’, era uma personagem que sem ser típica, também não era considerado um cromo. Conhecido em toda a cidade de Setúbal há cerca de sessenta e cinco anos, Márinho era uma pessoa pacífica, brincalhona, trabalhadora, filho de um pescador e de uma operária litografa que quando tinha somente dois anos de idade, e devido a uma pneumonia, foi sujeito a uma quantidade exagerada de injecções de um antibiótico, penicilina, disponível como fármaco desde 1941, meia dúzia de anos antes do seu nascimento, e que na altura era considerado por alguns médicos como solução de sucesso. Foi, segundo opinião clínica, o excesso de penicilina que teria provocado no bebé um atrofiamento no desenvolvimento natural da audição e, consequentemente, na fala, já que é senso comum que aprendemos a falar, ouvindo, e que também lhe teria afetado o cérebro.

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Etc e Tal às 19:41

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